Foto: Farol de Notícias/Max Rodrigues

Publicado às 10h desta quarta-feira (9)

Em 2017, o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, concedeu entrevista à imprensa anunciando, com orgulho, que estava prestes a resolver o problema com relação ao matadouro público. O atual equipamento funciona de forma precária, no bairro Bom Jesus, e ainda contribui para poluir o Rio Pajeú. Na época, o prefeito anunciou que a iniciativa privada iria construir o novo matadouro, numa Parceria Público Privada (relembre aqui). 

Na última segunda-feira (7), durante entrevista ao programa Falando Francamente, na TV Farol no YouTube, o secretário de Agricultura, Thiago Oliveira, revelou que a obra está parada e o governo municipal não tem muitas alternativas, uma vez que a obra é privada.

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ASSISTA A ENTREVISTA COM THIAGO OLIVEIRA

“Não podemos entrar em prazo, porque não depende do governo municipal de Serra Talhada, porque ali é uma propriedade privada, instalações privadas com um certo tempo eles [empresários] perderam o interesse e pararam a obra, terminou atrapalhando a nossa ideia, o governo não tem poder para obrigar e nem para tomar, tudo é judicial, comunicamos o que está acontecendo e a justiça toma as atitudes dela”, revelou o secretário.

MUDANÇAS NO ANTIGO

Em função disso, Oliveira informou que estão sendo feitas reformas no atual matadouro, que gera uma economia mensal de R$ 1,3 milhão mês para Serra Talhada. Ele diz que não dá para o atual equipamento ser fechado.

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“Não é só a justiça tomar a atitude com relação ao matadouro que estava sendo construído e a forma que está agindo, colocar o cadeado, por exemplo, e proibir definitivamente a atividade, que vai ter um impacto muito grande socioeconômico. A gente deixou claro a importância desse matadouro aqui de Serra Talhada, hoje por mês é injetado R$ 1 3 milhão oriundo desse matadouro, no mercado de Serra Talhada. A gente se comprometeu, o governo de Serra Talhada, a Secretaria de Agricultura, a Vigilância Sanitária, a Secretaria de Meio Ambiente e Obras a fazer umas melhorias para a gente ganhar tempo. A pistola [modelo de abate de animal] já está funcionando, já estamos trabalhando na parte sanitária, que é o revestimento das paredes, o piso já foi feito, e a parte de meio ambiente são tanques de decantações, para quando essa água saia daquele tanque de decantação ela seja escoada de forma limpa”, resumiu.