Por Jorge Apolônio, policial federal e membro da Academia serratalhadense de Letras.

Há anos, de políticos mentirosos, enganadores e incompetentes ouvimos promessas e esperamos seu cumprimento no que tange à construção de uma nova estação rodoviária em Serra Talhada, mas a construção não ocorre.

Dou aqui uma ideia nova. E se nós mesmos, a sociedade, construíssemos a nova estação rodoviária? Como assim? Simples. Juntaríamos um grupo de empresários e investidores e a  construiríamos tal como fizeram com a faculdade FIS, que tem vários sócios.

O valor da obra seria dividido em quotas de, por exemplo, dez mil reais, e os investidores comprariam tantas quotas quantas quisessem e pudessem. Eu próprio estaria disposto a adquirir algumas quotas.

É claro que à frente disso teria que estar alguém ou uma empresa devidamente confiável como no empreendimento da FIS. Evidentemente este empreendimento teria que ter viabilidade econômica.

Matematicamente é possível definir uma modelagem lucrativa. Mas, grosso modo, como isso daria lucro? Ora, com o aluguel das salas, das lanchonetes, do restaurante, dos módulos para as empresas de ônibus e vans etc., além da cobrança da taxa de embarque.

Do governo estadual só iriamos querer a concessão de atuação, e do governo municipal, apenas o alvará de funcionamento. Seria bom para o estado, que economizaria esse investimento, para o município e a sociedade, que teriam um estrutura nova de serviço rodoviário, além da disponibilização da área e da estrutura da antiga rodoviária para outra finalidade.

Com isso, atenderíamos a um necessidade de nossa sociedade, geraríamos lucro e empregos, tiraríamos as vans do centro da cidade, daríamos um passo a mais para a modernidade e, fazendo bonito, daríamos uma banana para os sebastiões e eduardos da vida.