eugênioPor Eugênio Marinho, empresário de Serra Talhada

Todos somos vítimas da realidade política brasileira. Estamos expostos a insegurança até dentro da nossa própria casa, ao risco de sofrer um acidente nas nossas péssimas estradas e ir parar num hospital público e nele morrer por literal abandono, a extorsão do governo, que administrando muito mal os recursos públicos nos impõe uma carga tributária cada vez maior.

É claro que as pessoas têm o direito de não desejarem participar de um partido político, de não desejarem ocupar cargos públicos, mas acharem que podem não se envolver com a política no seu sentido mais amplo, é pura ilusão. Uma vez que no mínimo todos somos vítimas ou beneficiários dela, respectivamente, por sermos omissos ou participantes dos critérios que devem nortear as escolhas dos nossos representantes.

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Percebendo a nossa consciência e participação como uma lanterna, cuja claridade somada a de outras que apontam num mesmo sentido. Servem para definir o rumo que juntos devemos seguir enquanto sociedade é fácil entender que ao mantermos a mesma apagada estamos permitindo que apenas alguns determinem o sentido que todos iremos seguir.

Imagine que duzentos milhões de pessoas se encontram numa determinada área geográfica, cada uma com sua lanterna. Na escuridão da noite as lanternas acesas indicarão o caminho a ser seguido. Sob a luz do sol, a certeza de estar no sentido certo ou não, basta para isso olhar ao seu redor.

Uma grande parte destas pessoas estão determinadas a enganarem as outras, só pensam em levar vantagem em tudo que fazem, elas acendem suas lanternas neste sentido. Todos, mesmo aqueles que não agem assim, mas também não se opõem aquela orientação, por não apontarem suas lanternas num sentido diferente terminam por serem levados juntos.

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Não, não há como não se envolver já sendo vítima do sentido das lanternas apontadas pelos outros. Ligue sua lanterna, diga em que sentido quer seguir, enquanto não lhe tiram as pilhas dela.