Governador Eduardo CamposEugênio Marinho, empresário e colunista do FAROL DE NOTICIAS

Toda vez que nos aproximamos das eleições para cargos executivos, esta discussão vem a tona. Devemos eleger alguém que seja técnico, ou, alguém que seja político?

Quando se ignora os aspectos técnicos de um problema, simplesmente, para satisfazer temporariamente as pessoas envolvidas nele, ludibriando-as, e assim conquistar seus votos, se está sendo apenas político.

Quando se ignora os apelos das pessoas, sem se justificar para elas as decisões tomadas, em detrimento, exclusivamente, dos aspectos técnicos de um problema, se está sendo apenas técnico. Tanto num caso como no outro o problema não será bem resolvido.

Estes dois termos são como extremos de uma escala que mede as nossas características e competências. Tanto no mundo privado quanto no público, é essencial para a melhor solução de um problema qualquer, que se busque sempre, o ponto ideal desta escala para a situação vivida.

Estas competências, política e técnica, estão presentes em todos nós num universo enorme de combinações. Tanto uma, quanto outra, podem ser aperfeiçoadas e dar a pessoa que atinge a combinação ideal das duas para cada situação, uma competência diferenciada.

É esta competência, que tanto o mundo privado quanto público precisam para vencer os desafios decorrentes das dificuldades técnicas dos problemas do dia a dia e daqueles advindos das relações interpessoais presentes neles.

O desafio do Sr. Paulo Câmara é mostrar a Pernambuco que nesta escala sua medição supera a dos concorrentes. Diante do cansaço da população, com os que são meramente políticos, ele já parte na frente.