prateleiraMuito venezuelanos já quiseram escapar da crise que os faz sofrer diariamente, mas, diante da impossibilidade de abandonar o país, optam por se reinventar e dar a volta por cima para sobreviver. A reportagem é da Agência Ansa.

Héctor Castro, proprietário de uma loja em Caracas, disse para a Ansa que com 57 anos sua vida está marcada pela crua realidade de uma grande insegurança, de alimentos que faltam nas prateleiras, de remédios que não são mais encontrados, de dinheiro que não rende mais e de produtos que não são mais vendidos.

“Mesmo assim não me vou, este é o meu país. Além disso, eu tenho a esperança de que tempos melhores virão”, explicou.

Já Xiomara Rojas, uma cabeleireira de 28 anos, disse que foi difícil ter perdido um emprego formal no começo do ano, mas que não vai sair da Venezuela para “sofrer em outro lugar”.

“As coisas estão difíceis, mas se tem que dar a volta por cima. Eu, por exemplo, agora ofereço os meus serviços a domicílio e dou cursos de cabeleireiro e de maquiagem na minha casa. Trabalho o dobro, mas ao menos produzo para dar de comer à minha família”, afirmou.

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