Do G1

A Justiça da Bolívia permitiu a participação do partido Movimento Ao Socialismo (MAS), o grupo de Evo Morales, nas eleições presidenciais marcadas para o dia 18 de outubro.

Um tribunal julgou uma ação de uma senadora de direita que pedia a inabilitação do MAS. Os juízes rejeitaram absolutamente o pedido. “Nossa sigla está garantida, vai seguir em 18 de outubro e vamos vencer as eleições”, disse o advogado do MAS, Wilfredo Chávez.
Veja uma reportagem sobre o último debate entre os candidatos, que foi boicotado por Luis Arce, o candidato de Evo.

A demanda foi admitida pela Justiça no mês passado. Ela foi protocolada pela senadora de direita Carmen Eva Gonzales, que pedia a inabilitação do partido por supostamente transgredir a lei que proíbe a divulgação de pesquisas de voto pelos partidos.

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O candidato à presidência pelo MAS, o economista Luis Arce, divulgou em julho pesquisas internas que apontavam sua liderança, o que é vetado pelas regras eleitorais.

O partido apresentou à corte uma ação de inconstitucionalidade contra esse artigo, apesar de ter utilizado a regra quando estava no poder para inabilitar os adversários políticos.

Chávez, o advogado do partido, argumentou que o tribunal de La Paz “não pode decidir sobre um assunto que está em trâmite no Tribunal Constitucional” na cidade de Sucre.

Corrida presidencial na Bolívia

Arce lidera a pesquisa divulgada pela fundação católica Jubileo com 29,2% das intenções de voto, seguido pelo ex-presidente de centro Carlos Mesa (19%) e o líder regional de direita Luis Fernando Camacho (10,4%).

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A Constituição declara vencedor em primeiro turno o candidato que recebe 50% mais um dos votos ou 40% dos votos com 10 pontos de vantagem sobre o segundo colocado.

Caso um candidato não vença no dia 18, o país terá o segundo turno em 29 de novembro.