Publicado às 06h desta sexta-feira (27)

A Comissão Intergestores Bipartite (CIB-PE), espaço de pactuação que reúne Estado e os municípios pernambucanos, discutiu, na manhã desta quinta-feira (26), a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para as pessoas com imunossupressão e de idosos a partir dos 70 anos. O assunto também foi tema, nesta manhã, do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19.

O debate aconteceu com base nas informações repassadas pelo Ministério da Saúde (MS). Como o informe técnico, com os dados oficiais, chegou apenas após a reunião, a pactuação ocorrerá em um novo encontro.

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Segundo o órgão federal, os indivíduos imunossuprimidos deverão fazer o reforço vacinal a partir do 28º dia após a segunda dose. Já os idosos devem fazer seis meses após a segunda. A expectativa do MS é que a estratégia comece a partir de 15 de setembro. Essa imunização deve ser feita, prioritariamente, com o imunizante da Pfizer. De maneira alternativa, também pode ser usada a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca. O secretário estadual de Saúde, André Longo, frisou que o Ministério da Saúde enviará insumos específicos para essa estratégia e que a ação é paralela à vacinação de primeira e segunda doses.

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O objetivo dessa dose de reforço é ampliar a resposta imune do organismo no público considerado mais suscetível à doença, evitando a morbimortalidade. De acordo com o Ministério, a proteção dada pela vacina pode decair ao longo dos meses, sendo necessário ampliar essa resposta imune. O órgão federal ainda frisa que os imunodeprimidos normalmente apresentam resposta reduzida às diferentes vacinas disponíveis no calendário vacinal brasileiro, havendo, inclusive, esquemas de vacinação adaptados para esse público.