PESQUISA_ELEITORAL_-_MÉDIO_-_JPEG[1]

Atualizado às 15h43 desta segunda-feira (8)

Numa parceria inédita com o FAROL DE NOTICIAS, o Instituto Opine, de Recife, realizou pesquisa de opinião pública aferindo números atualizados do cenário político serratalhadense. Nesta segunda-feira (8), o FAROL publica a avaliação geral do governo do PT na Capital do Xaxado e vai destrinchar outros cenários, inclusive da corrida eleitoral para 2016, ao longo de toda esta semana.

Vamos aos números:

De acordo com o Instituto Opine, 55,7% da população reprovam a gestão do atual prefeito Luciano Duque; 41,2% aprovam, 1% nem reprova ou nem aprova, 2% não souberam responder. A pesquisa Opine realizou consultas num universo de 500 entrevistados na zona urbana e rural do município entre os dias 30 e 31 de maio e 1º de junho.

O instituto é coordenado pelo economista Cleto José Cavalcante Cordeiro e pelo administrador de empresas, Joaquim Moreira do Rego Barros e também fez a avaliação das administrações do governador Paulo Câmara e da presidente Dilma em Serra Talhada. A margem de erro é de 4,5% para mais ou para menos.

Apresentação1

BALANÇA DE FORÇAS

Na balança de forças, alguns dados chamam a atenção. Segundo o Instituto Opine, Luciano Duque obtém 55% de reprovação na zona urbana e 40% de aceitação entre os moradores da cidade. Mas na zona rural o quadro não se inverte, como registrado em pesquisas anteriores, apontando 56% de rejeição entre os campesinos contra 43% que aprovam as políticas do governo para o campo.

Outro cenário curioso é que Duque continua tendo maior rejeição entre os jovens. 65% dos entrevistados entre 16 e 25 anos rejeitam o atual modelo de governo, contra 32% que aprovam. Por outro lado, 46% do eleitorado entre 50 anos ou mais dizem sim para a administração duquista.

Outra mudança de comportamento, segundo o retrato aferido pelo o Opine, é que a reprovação do PT em Serra Talhada chega a quase 60% entre os menos escolarizados, ou seja, com grau de estudo até a 4ª série ou que cursaram apenas da 5ª ao 8º ano. No entanto, o prefeito continua forte entre aqueles que não possuem estudo algum, obtendo 59% de aprovação contra 41% que reprovam.

No quesito renda familiar, o prefeito tem a preferência da maioria que ganha entre cinco a dez salários (62%) e de 100% do eleitorado que ganha mais de dez salários mínimos. Neste cenário, no entanto, o governo atinge quase 60% de reprovação entre os que recebem até dois salários mínimos e entre os que ganham de dois a cinco salários.