Publicado às 09h35 desta quinta-feira (23)

Uma lei de 2018, do poder municipal, que trata do tombamento e a preservação de monumentos, prédios públicos e casas históricas em Serra Talhada ganhou destaque na última sessão da Câmara de Vereadores de Serra Talhada. Há quatro anos que a lei aguarda apreciação, discussão e votação.

Pesquisadores serra-talhadenses preocupados com a destruição e a descaracterização do patrimônio histórico e arquitetônico no município ocuparam a tribuna da Câmara Municipal para lembrar a sociedade e aos parlamentares da importância da iniciativa.

O historiador e professor Paulo César Gomes e o pesquisador e genealogista Luiz Ferraz Filho deram voz a essa demanda durante pronunciamento de 10 minutos na CMST na última terça-feira (21).

“A intenção foi de sensibilizar a Câmara de Vereadores para que seja convocada uma audiência pública para discutir essa lei que está lá na Mesa Diretora e que ainda não foi discutida. Foi apenas apresentada e há muitas divergências. Mas ela já está pronta, então é um ponta pé inicial. É uma lei de 2018. Então a ideia é fazer essa audiência pública junto com entidades de pesquisa da região e também de Recife, numa grande mobilização para discutir os detalhes dessa lei para que se torne uma lei efetiva”, explicou Paulo César Gomes.

“Existe muita história em Serra Talhada que precisa ser discutida, e estamos chamando toda a sociedade de Serra Talhada para o debate, comerciantes, comerciários, religiosos, professores, historiadores, pesquisadores, educadores, o poder executivo e o poder legislativo”, reforçou Luiz Ferraz Filho.

Diferente de cidades como Olinda, no Litoral, e Triunfo, no Pajeú, que possuem monumentos, prédios e casas históricas preservadas, Serra Talhada vem assistindo ao longo do tempo a descaracterização de espaços históricos e a falta de políticas públicas de preservação que garantam a originalidade de diversos ambientes e obras na Capital do Xaxado.

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