Do G1

A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu que seja feita uma investigação pela Procuradoria da República no Distrito Federal para apurar as agressões feitas contra enfermeiros em 1º de maio, Dia Trabalhador, em protesto na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Durante o ato silencioso dos profissionais de saúde, que seguravam cruzes em referência aos mortos por Covid-19 no país, um homem vestido nas cores verde e amarelo começou a filmar os manifestantes.

Na camisa, ele estampava os dizeres “meu partido é o Brasil”. Além de iniciar agressões verbais, o homem chegou a agredir mulheres fisicamente, conforme vídeo feito por representantes do Sindicato de Enfermeiros (Sindenfermeiro-DF).

A notícia crime protocolada pela PGR com o pedido de investigação das agressões aponta que o agressor foi identificado pelo registro fotográfico do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e apontado, conforme divulgado pela imprensa, como um servidor terceirizado do Ministério de Direitos Humanos e da Família.

No pedido, alega-se que podem ter sido cometidos crimes previstos nos artigos 22 e 23 da Lei de Segurança Nacional, que proíbe propaganda de processos violentos ou ilegais de alteração da ordem política e social. Além de ter cometido a agressão física, o agressor pedia intervenção militar, o que é contra os princípios democráticos e a Constituição.

O pedido de investigação aponta ainda para a possibilidade de crime contra a Administração Pública.