Jihad Ahmed na Praça da Independência, em Montevidéu, onde estava como refugiado desde dezembro de 2014. Foto: Miguel Rojo/AFP Photo

Jihad Ahmed na Praça da Independência, em Montevidéu, onde estava como refugiado desde dezembro de 2014. Foto: Miguel Rojo/AFP Photo

A Polícia Federal (PF) faz buscas pelo terrorista sírio Jihad Ahmad Diyab, ex-presidiário de Guantánamo, em Cuba, que teria saído do Uruguai, (onde foi acolhido como refugiado em 2014), para o Brasil. As investigações começaram depois de um alerta da polícia uruguaia de que o terrorista teria entrado no Brasil há três semanas. A preocupação das autoridades com a segurança é ainda maior a um mês da Olimpíada no Rio de Janeiro.
Deyab estava como refugiado em Montevidéu desde dezembro de 2014. Ele foi detidos por forças norte-americanas em 2002, por suposta ligação com a Al-Qaeda. Jihad ficou preso em Guantánamo, em Cuba, onde foi um dos prisioneiros a persistir por mais tempo a uma greve de fome durante o período de custódia. Ele fazia parte do primeiro grupo de detidos que entraram em Guantánamo em 2002, quando os Estados Unidos abriram a prisão em sua base militar na ilha de Cuba, no início de sua guerra contra o terror após os atentados de 11 de setembro.
Procurada pela reportagem, a PF enviou nota informando que realizou diversas ações, “e até o momento não há confirmação da entrada ou presença do estrangeiro em solo nacional. Por questões estratégicas e de inteligência, a Polícia Federal se limitará a prestar as informações da presente nota”.