A presidente Dilma Rousseff voltou a culpar a crise internacional pela desaceleração da economia brasileira durante a cúpula da Unasul, em Quito, no Equador. A afirmação vem depois de a presidente fazer alterações drásticas na equipe econômica de seu segundo governo, justamente em resposta aos efeitos colaterais das decisões tomadas no primeiro mandato.

20130710124219_cv_dilma_gdeA presidente disse, ontem, que a recuperação mundial ainda é ‘tênue’, o que exigirá mais esforços da região para garantir a manutenção dos ganhos sociais obtidos nos últimos anos.

Em discurso de 14 minutos durante a sessão plenária presidencial na Cúpula Extraordinária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), a presidente fez questão de elogiar os processos eleitorais na região este ano, em que também foram reeleitos os presidentes Evo Morales, na Bolívia, Michele Bachelet, no Chile, Juan Manuel Santos, na Colômbia, e José Mujica, no Uruguai.

Segundo Dilma, dessas eleições ‘saiu vitoriosa a agenda da inclusão social, do desenvolvimento com distribuição de renda e, portanto, do combate à desigualdade e da garantia de oportunidades, que caracteriza a nossa região nos últimos anos’. (Da Veja)