“Se não conseguirmos (Sebá e Inocêncio) machar juntos em 2014, ou como dois federais ou ele (Inocêncio) na vice-governança (de Pernambuco) ou no senado e eu ficando como federal, enfim… Se não construírmos essa alternativa, eu posso não ser candidato a absolutamente nada em 2014. Mas isso não vai mudar a minha vida pessoal, não. Pois sou médico, sou professor, tenho dois concursos públicos, sou empresário e vou viver a minha vida sendo servo de Deus em outras áreas. Obviamente que eu quero continuar minha vida pública. Mas, se chegar a um ponto em que seja preciso eu e Inocêncio (Oliveira) brigarmos para ter um mandato, eu prefiro ficar sem”, revelou Sebastião Oliveira, concluindo: “nunca trocarei amizade por poder”.
O parlamentar lembrou o acordo feito com o deputado Augusto César (PTB), que provocou a adesão do petebista ao bloco “azulão” em Serra Talhada. “Queremos manter a mesma coesão que construímos. Com o deputado Augusto César figurando como estadual e que a gente possa aparecer como federal, caso haja aceitação de Inocêncio e do governador Eduardo Campos”. Finalizando, o ex-candidato a prefeito de Serra Talhada falou sobre a intenção de querer manter o clima de paz com Augusto, mas reconheceu que, se de um lado é preciso evitar racha, de outro, a ruptura às vezes é inevitável. “Obviamente que existem momentos na vida que temos que se separar de alguns companheiros. Eu tenho a convicção que chegará um momento em que a construção política não deu para ser feita e a gente venha a se separar”.
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