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Fotos: Farol de Notícias / Manu Silva

Alegando que o Psol não foi respeitado juntamente com outras lideranças que não compareceram a reunião, na última segunda-feira (5), com o governador Paulo Câmara, em Recife, o pré-candidato a prefeito Ari Amorim disse que o encontro não discutiu a pauta das oposições, mas sim, de apenas um grupo liderado pelo deputado licenciado e secretário de Tranaportes, Sebastião Oliveira. Visitando a redação do FAROL, na tarde desta quarta-feira (7), o socialista viu pontos negativos na maneira como foi montada a comitiva que contou, entre eles, com os pré-candidatos Fonseca Carvalho (PR), Israel Silveira (PMDB) e vários presidentes de partidos de oposição ao governo do PT na Capital do Xaxado. Apesar de lembrar que o Psol está aberto a conversações, Ari ratificou que a sigla não faz parte do grupo das oposições que buscaram Câmara, mas de uma frente de esquerda que está disposta a debater saídas para melhoria do município.

“Eu percebi que não teve uma pauta antes do encontro com o governador. Os grupos não procuraram discutir em conjunto uma demanda prévia. E alguns partidos e movimentos não foram convidados para criar uma pauta positiva para Serra Talhada. Mas sim, já tinham um líder, que é o deputado licenciado e secretário Sebastião Oliveira, e têm os outros que são seus seguidores. Então, isso não é pauta de oposição é pauta de um interesse de um grupo especificamente que se classifica como oposição, porque nem oposição fazem de forma sistemática e ideológica. Se foram pedir, como estão sendo os comentários, intervenção do governador para que ele desse apoio à oposição e não ao atual prefeito, acho que isso não é pauta para Serra Talhada, é pauta partidária. Porque eu, Psol, indo lá, ia dizer: ‘o governador vai apoiar o Psol a prefeito?’ Não vai e ele disse claramente que vai apoiar quem esteve com ele em 2014. Então, se o discurso decorreu neste sentido, não estão pensando Serra Talhada, mas nos seus interesses de poder pelo poder”, disparou Ari Amorim, concluindo:

“Então, nós não fazemos parte desse grupo (de oposições), porque é um grupo que já tem líder… que é o Sebastião, o líder máximo. Mas nós não fazemos parte desse grupo, fazemos parte do Psol que ideologicamente tem um plano e é socialista. E esses aí não são socialistas, eles estão pensado em outra coisa e que não são, ao meu ver, o interesse real de Serra Talhada. Vou acreditar nisso (união das oposições) quando realmente todos sentarem e estiverem abertos à discussão no que for bom para Serra Talhada. Não foi só eu… Outros pré-candidatos não foram (à reunião) como Ricardo Valões, Marquinhos Dantas… E outras lideranças… Nós não fomos nem convidados legalmente e o respeito? Precisamos mostrar as contradições do governo municipal, sim! Porque se está numa encruzilhada de contradições. Mas é preciso, acima de tudo, que as oposições… querendo ser oposições… possam, minimamente, respeitar todos os representantes partidários, com o mínimo de respeito de convidarmos para um reunião e criarmos uma pauta positiva em favor de Serra Talhada. Mas se foi para pedir ao governador que faça uma intervenção de não apoiar o prefeito ou de impedir articulações de Danilo Cabral ou André de Paula, eu acho que eles (oposições) estão indo numa outra encruzilhada de contradições”.

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