Nessa terça-feira (6), o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Calumbi deliberou que os votos deverão ser recontados nesta quarta-feira (7). “A eleição está passível de anulação. Vimos diversas irregularidades como várias células dobradas juntas, como se fosse o voto de uma única pessoa; mais cédulas nas urnas do que assinaturas nas atas; a ausência de um membro do Ministério Público para fiscalizar todo o processo. Até compra de votos teve. Tentamos tirar fotos, mas as pessoas corriam. No dia tinha duas cunhadas de um dos candidatos na mesma seção. Isso tudo é um absurdo, queremos é transparência”, afirmou Olga Campos.
Ainda segundo Olga, as urnas com suspeita de fraude foram levadas pela Polícia Militar para o prédio do Conselho Tutelar no município na segunda-feira (5) e a instituição permanece fechada, sem atendimento a população. “Todos os candidatos se reuniram ontem com o conselho, colocamos as ações fraudulentas e queremos de antemão transparência do processo. Queremos saber os detalhes da eleição, por que o MPPE não estava presente. Está no Art. 139 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que eles têm que fiscalizar. Nem um resultado oficial tivemos ao final da contagem. Após a recontagem e apuração desses casos é que a conselho irá decidir se será anulada”, finalizou.
OUTRO LADO
A reportagem do FAROL tentou entrar em contato com o presidente do Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Calumbi, José Gomes, por telefone. Porém, após diversas tentativas, não conseguimos conversar com o responsável pela eleição no município.
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