Publicado às 14h20 desta quinta (13)

Instigado a analisar a possibilidade do pré-candidato Victor Oliveira (PR) abandonar o bloco ‘sebastianista’ caso seja rifado em favor do nome do ex-prefeito Carlos Evandro (PSB) em 2020, o médico Valdir Tenório – que é pré-candidato do bloco duquista – disse que Victor pode ‘se espernear’, mas nome de força na oposição – ao seu ver – é o de Evandro.

Em entrevista de rádio na manhã desta quinta-feira (13), Waldir Tenório sinalizou que o nome de Victor está cada vez mais desidratado para as eleições do próximo ano. “Não adianta ele [Victor] se espernear para um lado ou para o outro [mudando de partido]. Carlos Evandro tem uma história, tem um legado, tem 8 anos de mandato, muitos serviços prestados por Serra Talhada… Eu só não tenho medo de encarar nenhum deles”, afirmou.

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Tenório lembrou que, mesmo reconhecendo a força de Carlos – que vem liderando pesquisas -, o perfil de escolha do eleitorado vem mudando desde as eleições 2018. Esse movimento, segundo Dr. Waldir, irá provocar efeitos e renovações também nos pleitos municipais em 2020.

“Cada um tem sua época, cada um tem o seu momento. Mas o perfil da política de agora é um perfil que mudou um pouco daquela política mais arcaica. Tanto é que a gente viu nas eleições agora, que mudou a presidência, o legislativo mudou no Senado quase 80%, pra deputado federal mudou… E está faltando mudar agora vereadores e as prefeituras estão mudando os seus perfis… [Dando exemplo] Eu estava vendo essa semana, o governador do Rio Grande do Sul tem 33 anos, é um menino… Então, a gente se acha jovem para política com 40 e poucos anos, mas imagina o cara ser governador com 33 anos? Então, a política está mudando. E onde é que a gente vai parar nos próximos anos? Serra Talhada vai mudar o perfil para querer novos candidatos?”, indagou.

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Waldir Tenório também ensinou que não adianta apenas ser candidato se não se respira política 24 horas. “Não dá para você puxar um candidato de bolso. Ou [escolher] alguém que foi candidato, mas que não está fazendo nada… Como já falei: eu não tenho cargo na prefeitura, eu não tenho nada, e faço política 24 horas, não deixo de estar na minha correria como outros do grupo. Então, não dá para chegar de última hora e dizer: ‘olha, agora vamos ver quem são os vereadores e as alianças que a gente pode comprar.’ Isso não existe, não. Acho que a política tem que ser feita e galgada com história como a gente está fazendo”, analisou.