Pouco mais de 30 servidores participaram da convocação feita pela bancada de oposição na Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST), nessa terça-feira (8), para debater o futuro do Instituto de Previdência Própria de Serra Talhada (IPPST).
Entretanto, quem se fez presente foi testemunha dos argumentos oposicionistas, que através de documentos, mostraram que o prefeito Luciano Duque está equivocado em querer aprovar o Projeto de Lei 043/2013, que aumenta a alíquota dos servidores públicos de 11% para 13,5%.
Segundo o líder da oposição, vereador Gilson Pereira (PSD), a quantidade de projetos de contratações enviados à Câmara pelo ex-prefeito Carlos Evandro e por Luciano Duque são provas da falta de zelo com o IPPST.
“Foram 21 projetos de contratações sendo que oito são da gestão Luciano Duque. Estes contratados não contribuem para a previdência própria, mas para o Regime Geral de Previdência (RGP). Agora vem com este discurso de querer salvar a previdência? Ele (Duque) ajudou a quebrar”, disparou Pereira, recebendo aplausos dos servidores.
Já o vereador Márcio Oliveira (PTN) reforçou as críticas do aliado e declarou que a bancada já tomou atitudes para que os que praticaram atos ilícitos na previdência fossem punidos.
“Nós fizemos um pedido ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que realizasse uma auditoria especial no Instituto de Previdência de Serra Talhada. Nós protocolamos este pedido”, relatou Oliveira. O petebista Francisco Pinheiro (PTB) também justificou a reunião convocada pela oposição.
“Esta reunião é uma preparação para uma audiência pública que será realizada nos próximos dias. Se tivessem feito tudo correto a previdência não estaria quebrada. Mostramos isso com documentos”, disse Pinheiro.
Diferente do vereador Sinézio Rodrigues, que defende um aumento de 1% na alíquota para o servidor, a bancada de oposição defende a manutenção do desconto de 11%.
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