Na manhã deste sábado (9) aconteceu mais um ‘round’ em torno da “batalha da previdência” que vem sendo travada entre a Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST) e o governo Luciano Duque (PT), que tenta aprovar a todo custo um aumento de 13,5 no contra cheque do servidor.

Durante entrevista a uma emissora de rádio local, o líder da oposição, Gilson Pereira (PSD), fez duras críticas à postura do vereador-sindicalista Sinézio Rodrigues (PT), que defendia alíquota zero e passou a defender alíquota de 12%.

“Sinézio defendia a alíquota zero e induziu os servidores, durante a assembleia realizada nesta sexta-feira, a aceitarem a alíquota de 12%. Foi uma atitude imoral. O vereador foi imoral porque a categoria já tinha aprovado uma alíquota de 11,5%. Quando as pessoas já iam embora o imoral do Sinézio mudou tudo. Foi um processo de indução imoral”, disparou Gilson Pereira, insinuando que houve má fé por parte do vereador petista. “Alguém tá levando vantagem nisso”, insinuou o líder da oposição.

Demonstrando irritação, Gilson Pereira declarou que a oposição estava prestes a aceitar a proposta de 11,5% que foi aprovada pelos servidores. “Mas ele (Sinézio) decidiu por todos os vereadores. Eu não vou sequer participar da audiência pública que está programada para segunda-feira (11). O que eu vou fazer lá? Sinézio contribuiu para morte da previdência”, sentenciou Pereira.