Do g1 Mundo

Os advogados do príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth II, vão ter acesso a um acordo judicial sigiloso que o amigo dele Jeffrey Epstein firmou em 2009.

O príncipe é acusado por Virginia Giuffre, uma mulher de 38 anos, de ter abusado sexualmente dela há 20 anos, quando ela ainda era menor de idade.

Giuffre também acusou Epstein de abuso sexual.

Não há acusações criminais contra o príncipe —a mulher entrou com a ação para que o suposto abuso seja reconhecido civilmente. Ele negou que tenha abusado sexualmente de Giuffre.

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A ideia dos advogados é tentar descobrir se no acordo judicial que Giuffre fez com Epsten há alguma cláusula que também protege Andrew —dessa forma, ele não corre o risco de ser condenado a pagar dinheiro para Giuffre.

Em uma audiência no mês passado, um dos advogados do príncipe afirmou que acreditava que o acordo absolve o cliente dele de qualquer responsabilidade.

Na quarta-feira (6), a Justiça permitiu que os advogados de Andrew tenham acesso ao documento.

O espólio de Epstein aceitou permitir o acesso de Andrew ao documento. Os advogados de Giuffre vão ter que entregar o documento.

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A acusação

Os advogados afirmam que o príncipe forçou Giuffre a fazer sexo com ele em Londres, na casa de uma amiga e sócia de Epstein, Ghislaine Maxwell.

A acusadora também diz que o príncipe abusou dela em uma casa de Epstein em Nova York e em uma ilha que Epstein tinha nas Ilhas Virgens Americanas.

Em 29 de outubro, o príncipe precisa responder formalmente o processo dela, no qual ela busca reparações não especificadas.

Epstein, um abusador sexual, morreu em agosto de 2019 em uma prisão em Nova York. Ele estava preso, e havia um processo criminal contra ela por tráfico sexual.

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