
Publicado às 04h50 desta segunda-feira (8)
Uma professora serra-talhadense buscou a redação do Farol para denunciar o mau atendimento no Hospital Professor Agamenon Magalhães – Hospam. A mulher relatou que está há dias sentindo fortes dores na garganta e que por isso procurou a unidade de Saúde.
Ela contou que chegou a tomar Azitromicina e Bezentacil para conter as dores, porém os medicamentos não fizeram efeito. A trabalhadora chegou ao Hospam às oito da noite e informou que o médico estava dormindo e que deixou ela esperando cerca de duas horas.
Quando o profissional apareceu para realizar o atendimento não olhou para a paciente e não falou com ela. Apenas prescreveu uma dipirona.
“Ele não deu uma palavra, não pediu nenhum exame. Simplesmente, passou dipirona sem olhar e sem falar comigo e ignorou como se ele nem se importasse com a minha dor. Eu vim embora estou aqui mal em casa. Eu estou denunciando porque isso foi o pior atendimento que já tive no hospital” desabafou a professora.
OUTRO LADO
O Farol conversou com o diretor do Hospam, Leonardo Carvalho, que informou que dores de garganta não são classificadas como atendimento de urgência. “Temos uma classificação chamada escala de Manchester, onde o paciente é triado e de acordo com a sintomatologia. Por exemplo, paciente com suspeita de AVC, infarto agudo do miocárdio, TCE se caracteriza urgência”, explicou Leonardo.
39 comentários em Professora de ST diz que foi ignorada por médico no Hospam