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Por Folha de Pernambuco

O Brasil é o segundo país que mais realizou procedimentos estéticos no mundo em 2022, revela a pesquisa anual global, que foi publicada recentemente, sobre procedimentos estéticos/cosméticos da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). O País fica atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 7,4 milhões de casos (22% do total global). O Brasil representa quase 9%.

Apenas em 2022, o mercado estético alcançou cerca de 34 milhões de pessoas ao redor do mundo. De modo geral, o número de procedimentos estéticos aumentou 11,2% entre 2021 e 2022. E o número de procedimentos estéticos não cirúrgicos ultrapassou as cirurgias plásticas. No somatório, foram 18,8 milhões de procedimentos não cirúrgicos e 14,9 milhões de procedimentos cirúrgicos no período.

Entre a lista de procedimentos não cirúrgicos preferidos dos brasileiros, segundo dados da pesquisa anual da ISAPS 2021, a mais recente já divulgada, estão: a toxina botulínica em primeiro lugar, seguida pelos preenchedores de ácido hialurônico, bioestimuladores de colágeno e redução de gordura e medidas.

Segundo especialistas, as pessoas estão procurando cada vez mais tecnologias de ponta, como ultrassom micro e macrofocado, para tratar flacidez, eliminar gordura, além de lasers, indicados para aumentar o viço e a luminosidade da pele, diminuir manchas, rugas, estrias e gordura localizada.

Entre os tratamentos também podemos incluir o lifting e o peeling facial, atingindo a camada muscular sob a pele e ajuda a rejuvenescer e tirar as rugas. Além, é claro, do microagulhamento, técnica que utiliza uma série de agulhas minúsculas que são inseridas na pele para induzir pontos de produção de colágeno e que ganhou notoriedade após famosas como Anitta, Kim Kardashian e Victoria Beckham, compartilharem seus resultados.

Entre as cirurgias plásticas, as principais e mais realizadas no Brasil estão: a lipoaspiração em primeiro lugar, seguida pelo aumento da mama, cirurgia na pálpebra, rinoplastia e abdominoplastia.

A lipoaspiração está em alta nas buscas no país essa semana após a morte da ex-Power Couple, dançarina e assistente de palco Luana Andrade, em decorrência de uma embolia pulmonar maciça após procedimento de lipoaspiração no joelho.

A prática é um procedimento cirúrgico para remover o acúmulo de gordura em áreas específicas do corpo, que não respondem bem à dieta e ao exercício físico, e melhorar o contorno corporal na região.

No entanto, diferente de outras técnicas como a cirurgia bariátrica, é importante destacar que a lipoaspiração não é destinada à perda de peso. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), os candidatos ideais são justamente pessoas que já têm um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e prática de atividades físicas, e que não estão com excesso de peso.

No geral, de acordo com a Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos e Estéticos (BAAPS, da sigla em inglês), a lipoaspiração envolve o uso de um tubo fino denominado cânula, que é inserido através de pequenas incisões feitas na pele do local escolhido. Em seguida, um dispositivo de sucção é conectado à cânula, e a gordura é aspirada para fora do corpo.