Foto: Reprodução/Internet
Por Folha de Pernambuco
Tarique Juste, de 27 anos, mora no Brooklyn (Nova York, Estados Unidos), e no começo de novembro, começou a notar alguns sintomas incomuns em seu corpo, como olhos vermelhos e coceira. Apesar de parecer uma alergia, os sinais foram aumentando para um formigamento nos lábios, queimação, enormes úlceras e “bolhas por toda parte” — indícios que, só mais tarde, descobriram se tratar da síndrome de Stevens-Johnson.
Nos primeiros sintomas, Tarique recorreu a um aplicativo de saúde para obter orientações. Lá, médicos prescreveram colírios e antialérgicos pois suspeitaram tratar de uma simples reação alérgica. Como os sintomas não desapareceram — e continuaram a piorar —, ele foi até um pronto-socorro, onde novamente foi diagnosticado com alergia.
“Nessa altura, meus lábios já estavam enormes, os olhos estavam quase fechados e havia enormes úlceras vermelhas/pretas/roxas por todos os meus lábios, parte interna da boca e garganta”, descreveu ele no “GoFundMe”, site de “vaquinha virtual”.
Nas horas que se passaram após o reafirmação de alergia, o homem conta que se sentiu “como se estivesse morrendo”. Ele decidiu voltar ao hospital no dia seguinte, e após uma nova consulta, veio o diagnóstico: síndrome de Stevens-Johnson.
Tarique Juste, de 27 anos, sofre da síndrome de Stevens-Johnson. Foto: Reprodução/GoFundMe
Tarique Juste foi levado imediatamente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois os sintomas sem tratamento podem ser fatais. Nas redes sociais, ele contou que, na sua condição, “o corpo se volta contra si mesmo, fazendo com que a pele fique com bolhas e descasque, parecendo queimaduras horríveis de terceiro grau, mas sem fogo”.