O veredicto provocou protestos de centenas de apoiadores da presidente, e dois manifestantes foram mortos em confrontos com a polícia do lado de fora do tribunal.
Park é a primeira líder democraticamente eleita da Coreia do Sul a ser removida do cargo, em um processo que provocou meses de paralisia e crise no país devido a um escândalo que também resultou na prisão do chefe do conglomerado Samsung.
Uma eleição presidencial antecipada será realizada dentro de 60 dias.
Park não compareceu ao tribunal e um porta-voz disse que ela não fará comentários nem deve deixar a residência presidencial, a Casa Azul, nesta sexta-feira.
Park já estava afastada do cargo desde que teve o impeachment aprovado pelo Parlamento em dezembro, mas permaneceu na residência oficial enquanto aguardava o veredicto da Corte Constitucional.
O presidente em exercício do tribunal, Lee Jung-mi, disse que Park violou a Constituição “durante seu mandato” e, apesar da objeção do Parlamento e da mídia, ela tinha escondido a verdade e reprimido seus críticos.
Park, de 65 anos, nega veementemente qualquer irregularidade. Ela agora não tem mais imunidade presidencial e pode ser alvo de denúncia criminal pelos crimes de corrupção, extorsão e abuso de poder por ter conspirado com uma amiga, Choi Soon-sil.
Do Reuters