eugenioPor Eugênio Marinho, empresário de Serra Talhada

Se a união na política fosse um casamento, via de regra, a eleição seria a lua de mel, o fim da apuração dos votos, a primeira briga, e o dia da posse, o início da separação. Por que isto acontece? Pelo mesmo motivo que há casamentos que têm exatamente este enredo, falta de verdade nos propósitos da união.

Na política, muitos candidatos para ganharem fazem o Diabo, que me corrija a presidente Dilma. Quantas vezes você já viu o prefeito e o seu vice terem uma relação verdadeira após as eleições? Há casos em que o fingimento dura anos, para na primeira oportunidade, um passar a perna no outro.

É óbvio que ninguém tem o direito de questionar a união entre duas pessoas, é um direito delas. Mas, que tudo isto é verdade ninguém pode negar. Tudo isto ocorre porque a maioria das pessoas, quando vêm uma montanha de dinheiro na sua frente se lambuzam, que me corrija o ministro da casa civil Jaques Wagner.

Talvez um dia assistamos na política uniões feitas com base na verdade, por mais diferentes que sejam os pensamentos das partes, quando isto ocorrer os dependentes delas, os eleitores, colherão o fruto de uma união baseada neste princípio, colherão inspiração, como colhem os filhos de um casal que vive harmoniosamente. Nestas uniões a casa sempre é muito mais agradável para se viver.