Sec. de Márcia justifica inchaço com 2 secretários

Publicado às 05h15 desta terça-feira (24)

A nova secretária de Obras de Serra Talhada, Gabrilella Pereira, justificou o inchaço da máquina pública com a criação inusitada de mais um cargo de secretário executivo de Obras. Fruto de uma mini-reforma administrativa iniciada pela prefeita Márcia Conrado em dezembro, foi convidado o jovem engenheiro Felipe Melo, que estava lotado na Secretaria de Saúde, para assumir a missão.

Antes disso, já atuava como secretário executivo de Obras, desde a gestão do ex-secretário Cristiano Menezes, o engenheiro Moacir Luckwu. Gabrilella disse que a sua pasta “tem muito recurso, datas e projetos” e, por isso, a prefeita achou por bem inflar o cargo. Um secretário executivo recebe atualmente R$ 4.290. No caso da Secretaria de Obras, os dois executivos custarão pouco mais de R$ 8,5 mil aos cofres públicos.

“É muito recurso [público], ter que se preocupar com data, projetos… E aí a gente viu essa necessidade com Márcia [Conrado] e com Márcio [Oliveira] da criação desse novo cargo né… E foi aí onde entrou o Felipe [Melo], para dar esse suporte. E aí a gente está vendo ainda como vai ficar essa divisão né [entre os três], se a gente vai dividir [as atividades] em questão de recursos ou só de gerenciar o pessoal que está lá [nas obras], dividir com os engenheiros pra gente tocar o acompanhamento junto com eles, pra não ficar tudo em cima do secretário, no caso somente de mim. E aí teria o apoio deles acho que isso fluiria para a cidade inteira”, disse Gabriella, em entrevista nessa segunda-feira (23).