Publicado às 18h30 desta sexta (21)

Secretária Lisbeth rebate provocação de vereador: 'Ele tem a esposa que pode explicar'

A secretária municipal de Saúde Lisbeth Lima respondeu a uma provocação do vereador Vandinho da Saúde, quando ele questionou, esta semana, a prioridade na lista de vacinação contra a Covid de grupos em Serra Talhada [veja aqui]. Na última terça-feira (18), Vandinho cobrou vacinação para os integrantes da Guarda Municipal e falou também em defesa dos professores da rede municipal. “Já cobrei a secretária de Saúde, dona Lisbeth”, disse o parlamentar. Em resposta, de forma categórica, Lisbeth afirmou que segue determinações do Ministério da Saúde. Ela alertou ainda que Vandinho teria a esposa em casa – a qual é coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunização), para esclarecer isso ele.

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VEJA A RESPOSTA DE LISBETH AO VEREADOR VANDINHO

“Em relação a certos comentários que são feitos, espero a oportunidade de esclarecimento, quando a gente procura se inteirar um pouquinho de um assunto, a gente não leva este assunto à tona, porque não cabe a mim determinar que grupo prioritário vai ser vacinado. Todo grupo prioritário que a gente vem trabalhando desde o dia 19 janeiro desse ano e os próximos meses, não foi determinado pela minha pessoa Lisbeth, nem pela minha pessoa secretária de Saúde, é uma determinação do Ministério da Saúde em comum acordo com o Consems (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), com o Conselho Estadual de Saúde, com a comissão inter-gestores bipartite, que é o conselho de secretários estaduais e municipais de saúde, e também a gente decide aqui na Geres uma CIR – Comissão Inter-gestores Regionais, então eu não sigo nenhuma determinação definida por mim”, disse Lisbeth, devolvendo de forma categórica:

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“E aí antes de fazer qualquer questionamento o nobre colega vereador [Vandinho] ele tem a esposa como coordenadora do PNI que pode explicar isso para ele, mas esse assunto não vem ao caso. E aí a gente não pode, por decisão própria, chegar e vacinar um grupo prioritário, se eu pudesse eu vacinaria os garis, os Guardas Municipais, a equipe da STTrans e outras categorias… Mas não cabe a mim. Inclusive gostaria de esclarecer que os municípios que fizeram isso estão respondendo a processo junto ao Ministério Público, então isso é fato conhecido entre a comissão inter-gestores e eu jamais iria além do que é decido no Estado Conselho de Secretários de Saúde”.

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