SireneO efetivo extra, composto de 67 policiais para ajudar a diminuir o clima de insegurança em Serra Talhada, diminuiu para 16, segundo o comandante do 14° BPM, major Gildo Tomé da Silva. Em conversa com o FAROL, na manhã desta quinta-feira (16), ele disse que a redução no efetivo vem acontecendo aos poucos com o retorno dos policiais aos seus antigos postos de trabalho, em outros municípios.

“Na realidade a equipe que esteve aqui em Serra Talhada foi uma mobilização de missões de reforços para a cidade, e houve a necessidade desses agentes retornarem aos seus postos anteriores. Mantemos na cidade uma equipe da Ciosac com 16 policiais. Essa equipe que permanece não tem tempo determinado para retornar, ficarão de acordo com a demanda da cidade”, esclareceu.

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O reforço de PMs chegou a Serra Talhada após solicitação do secretário de Transportes do Estado e deputado licenciado Sebastião Oliveira dias após o assassinato do vereador Cícero Fernandes, o Cição, morto em 12 de março deste ano. De lá para cá, foram executadas mais cinco pessoas em Serra Talhada.

DHPP

Juntamente com o reforço de PMs, chegou a Serra Talhada, no início de março, uma equipe do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), de Recife. Até o momento, a Polícia Civil não apresentou qualquer resultado das investigações à sociedade, aumentando a sensação de impunidade.

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A equipe, que havia retornado à capital pernambucana na Semana Santa, está em Serra Talhada desde a última terça, coordenada pelo delegado Guilherme Caraciollo Paiva. Uma das queixas dos investigadores é sobre o silêncio das testemunhas, que têm evitado dar detalhes dos casos. O medo vem impedindo uma maior celeridade nos trabalhos da polícia.