“Na oportunidade iremos reinvindicar a criação da 4ª Regional de Segurança Pública do Estado em Serra Talhada”, disse Everaldo Lima, presidente da CDL, que organiza o encontro em parceria com o Sindicato dos Comerciantes (Sindcom). O CPS-1 foi fechado por decisão do governador Eduardo Campos e provocou revolta entre lideranças empresariais e políticas. No dia 3 de setembro, no plenário da Câmara de Vereadores de Serra Talhada, os lojistas criticaram a decisão do governador. “O discurso de interiorização do governo perde forças com atitudes deste tipo. Quais foram os critérios para esvaziar o CPS”, disse, na época, o empresário Francisco Mourato, que foi taxativo: “Se aceitarmos este tipo de coisa iremos concordar com o nosso isolamento”.
POLITIZAÇÃO DA CRISE
O curioso é acompanhar o papel das lideranças políticas neste imbróglio. No dia 17 de julho, em seu blog, o deputado Inocêncio Oliveira (PR) chegou a “cantar” vitória quanto a extinção do CPS 1 de Serra Talhada. “Falei com o doutor Wilson Damázio (Defesa Social) e recebi a boa notícia de que o CPS fica mesmo em Serra Talhada”.
Já o deputado Augusto César (PTB), no dia 3 de setembro, também engrossou a pauta proposta pelos comerciantes. “Serra Talhada é o centro do estado e com este modelo passa a depender de Petrolina. Não vamos dar sossego enquanto não podermos dar uma solução negociada”, disse César, na Câmara de Vereadores. Desde o mês de setembro que foi criada uma comissão para discutir com o governo do Estado este assunto mas não foram repassadas informações à sociedade.
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