neymar-gabrielA volta da seleção brasileira para Natal, nesta quinta-feira, após 34 anos teve exibição parecida aos velhos tempos em que se recebia a Bolívia por Eliminatórias de Copa do Mundo. Foi com massacre e a expectativa por mais e mais gols que a equipe aplicou o 5 a 0, na terceira vitória em três jogos do técnico Tite no cargo, resultado que mantém o Brasil na segunda posição do qualificatório do Mundial de 2018, que será na Rússia, com 18 pontos.

O prestígio do técnico lhe rendeu ter o nome gritado pelos 30 mil presentes na Arena das Dunas em noite que a goleada permitiu a torcida apreciar o 300.º gol da carreira de Neymar e se divertir com Roberto Firmino. O atacante ouviu os gritos de “Vai, Safadão”, em referência ao penteado semelhante ao do cantor Wesley Safadão. E ainda deixou o dele na goleada.

O Brasil atual não é mais só Neymar, outros 10 e acabou. Trata-se agora de uma equipe com variado repertório e o adicional de ter o craque do Barcelona para desequilibrar. Contra a Bolívia, por exemplo, o gol dele e a assistência para outros dois logo no primeiro tempo decidiram, é claro, para a construção do placar. Mas não foi só isso. A equipe encarnou o espírito coletivo pedido por Tite.

A cobrança insistente do treinador pelo jogo coletivo, marcação desde os atacantes e respeito ao adversário foi ingrediente principal para cativar a torcida na Arena das Dunas. Uma roubada de bola de Neymar no zagueiro Raldes iniciou o show brasileiro, com o gol do camisa 10.

Antes que parecesse a suspeita de “Neymardependência”, o time parou de só jogar pela esquerda, desbravou o lado direito e chegou ao segundo, após ótima jogada de Giuliano para o gol de Philippe Coutinho.

Os bolivianos ficaram atordoados. Não chutaram a gol no primeiro tempo. Moradores da altitude, pareceram sentir o litoral nordestino pela euforia dos potiguares e o futebol de triangulações e posicionamento tático impecável da seleção brasileira.

 

Leia mais no JC Online