fafopstNo dia do estudante os alunos das faculdades Fafopst, Fachusst, Facisst da Autarquia Educacional de Serra Talhada (Aeset) não têm motivos para comemorar, pois estão há cinco meses sem receber os repasses do Programa Universidade Para Todos em Pernambuco (Proupe), de responsabilidade do Governo do Estado. O FAROL recebeu duas universitárias que dependem da bolsa estadual para continuar nos cursos. Segundo elas, os bolsistas se reunirão na frente do prédio da Aeset para protestar contra a falta de repasses de verbas do governo Paulo Câmara.

De acordo com a estudante de Serviço Social, Irenilde Maria do Nascimento, os alunos querem que o Proupe em Serra Talhada receba repasses atrasados e volta a abrir editais para que os novos estudantes possam ingressar no ensino superior. “O objetivo é que o governo pague os atrasados do Proupe para que a gente possa continuar com a bolsa e ajudar os outros que não têm. É um protesto reivindicatório em busca dos direitos que é o Proupe. A gente precisa da bolsa para continuar senão como a gente estuda sem a bolsa?”.

A recepcionista e estudante de Psicologia, Lucineide Soares, 30 anos, convidou os demais colegas e universitários de outras instituições a somar forças com o movimento. A gente está fazendo um movimento estudantil hoje com o apoio da autarquia. Esse movimento acontecerá hoje, quinta-feira (11), às 19h30. O movimento é uma reivindicação pelo direito ao Proupe. Segundo a autarquia, o governo não está repassando há cerca de 5 meses nenhuma verba. Então, você aluno acadêmico venha se juntar a nós para lutarmos pelos nossos direitos”, convocou.

eliane-cordeiro-300x200A reportagem do FAROL também conversou com a Diretora da Aeset, Eliane Cordeiro, que informou que os alunos podem ficar sem aulas caso os repasses do Proupe não cheguem. “Estamos entrando para o 5º mês sem repasses do governo do Estado, esse problema vem acontecendo com diversas cidades. Infelizmente não é apenas aqui em Serra Talhada que a autarquia passa por dificuldades. Os repasses representam 85% da folha de pagamento e só estamos conseguindo segurar as aulas por que recorremos ao município, mas os alunos podem sim ficar sem aula”.