Publicado às 05h26 desta quinta-feira (28)

As últimas declarações da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), me deixaram com uma ‘pulga atrás da orelha’. Em Brasília, ela justificou o apoio ao socialista Danilo Cabral, bem como o aporte repentino do governo do estado, cerca de R$ 10 milhões, para obras de pavimentação na cidade. “O convênio já estava acertado tem tempo, projeto que vem se arrastando desde a época que Duque era prefeito. Não se pode misturar administração com eleição”, disse a prefeita. Tá certo!

Noves fora nada, há várias ações e investimentos do governo Paulo Câmara, em Serra Talhada, na sua maioria, fruto dos movimentos do deputado Sebastião Oliveira. Isso é fato! Agora, as palavras de Márcia acabam revelando uma espécie de ‘má vontade’ do governador, campeão de rejeição no estado, à gestão do ex-prefeito Luciano Duque. Como se justifica vir ‘arrastando um projeto’ e só agora, quando a prefeita do PT declara apoio a Danilo Cabral, os recursos são liberados?

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De repente, Paulo Câmara posou de ‘lobo mau’ na gestão Duque, e agora ‘ataca’ de ‘caçador’ para ‘salvar’ a chapeuzinho vermellho. Muito estranho tudo isso. O ex-prefeito, por exemplo, tinha dificuldades de captar recursos para eventos em Serra Talhada. Agora, o governador rejeitado abre os cofres, através de Empetur, para ‘regar’ o aniversário da cidade. Na minha opinião, ação politiqueira de um gestor que vai entrar para história pela portas dos fundos. E que venham as eleições!