Após o anúncio da exportação de algodão agroecológico para França, Serra Talhada prepara-se para produzir biocombustível a ser negociado com a Petrobras. Alguns equipamentos como prensas, cilos e caldeiras já encontram-se no pátio da Secretaria de Agricultura desde o final da tarde de ontem (18). Um investimento de R$ 1,8 milhão conquistado pelo deputado Inocêncio Oliveira junto ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT).

“Será a primeira unidade de produção de óleo, ração e tortas, a partir de sementes de algodão e girassol”, disse o vice-prefeito Luciano Duque, que acompanhou o desembarque dos primeiros equipamentos. De acordo com Duque, a unidade  funcionará às margens da BR 232, próximo ao local onde se planejou a instalação da Usina de Biodiesel.

“Todo  os agricultores do Sertão do Pajeú serão beneficiados com este investimento”. Com a chegada dos primeiros equipamentos, a previsão é que o processo de produção inicie já no próximo mês de dezembro.  “É mais um investimento que vai reforçar a cadeia produtiva dos nossos agricultores”, disse Luciano Duque, ratificando alguns projetos que já estam funcionando ou em andamento.

Como exemplos, a Usina de Leite de Água Branca e Bernardo Vieira e a mini-usina de algodão que está sendo projetada para o distrito de Santa Rita.  No projeto específico de oleaginosas, a Prefeitura de Serra Talhada conta com  as parcerias do Centro de  Tecnologia do Nordeste (CETENE), Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e Urbano Sustentável (CMDRUS) e a Cooperativa de Oleaginosas do Pajeú (Coopeoleo).