Fotos: Farol de Notícias/Celso Garcia
Publicado às 05h54 desta quarta-feira (18)
Paulo Sérgio Queiroz da Silva, 32 anos, morador do bairro Borborema, em Serra Talhada, conversou com o Farol de Notícias nessa terça-feira (17). Ele trabalhava como servente de pedreiro e em serviços gerais, mas em julho do ano passado, sofreu um acidente ao cair de uma escada enquanto trabalhava colocando a vidraça de uma janela. Com a queda, cortou o braço direito, rompendo dois tendões, um corte profundo que precisou de 12 pontos internos e externos, o que ocasionou na perda da força do braço e da mão direita.
Há sete meses ele aguarda a consulta com um cirurgião para avaliar o caso, e como a profissão exige esforço físico, Paulo Sérgio tem tido dificuldades para voltar às atividades normais. Desde os nove anos de idade que ele sofre de epilepsia e toma medicamento controlado, mas no dia do acontecido não havia feito uso devido à falta de dinheiro para comprar. Infelizmente, quando subiu na escada desmaiou e caiu no chão. Paulo Sérgio foi socorrido para o Hospital Professor Agamenon Magalhães (HOSPAM), onde recebeu os primeiros socorros.
O drama ao perceber que perdeu a força do braço
Ao perceber que havia perdido a força do braço, imediatamente foi à Unidade Básica de Saúde (UBS), e ao ser consultado pelo médico em julho, recebeu o encaminhamento para um médico cirurgião, para avaliar o caso, mas ainda hoje espera a marcação da consulta. Sem poder trabalhar devido às sequelas do acidente, tem passado necessidades. Não teve como recorrer ao INSS porque não obteve ainda o diagnóstico de um especialista.
Fábia Pereira, 38 anos, é prima de Paulo Sérgio e o acolheu em sua casa, mas tem duas duas crianças, não recebe Bolsa Família e está com problemas de saúde. Com constante hemorragia, aguarda uma cirurgia para a retirada de um mioma pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desempregada, seca e faz prancha em cabelo com um secador e uma prancha que tem quando alguém a procura. Paulo Sérgio recebe o Bolsa Família, mas paga aluguel, água e luz, e não sobra praticamente nada para alimentação de quatro pessoas.
“Eu trabalhava como ajudante geral, subi para botar uma vidro em uma janela e desmaiei. Quando eu desmaiei, caí no chão sem sentidos, acordei no Hospam com uma fratura no braço. Hoje, estou aqui porque não tenho dinheiro para pagar o gás que secou, a gente cozinha a base de fogão de carvão. Se eu pudesse trabalhar, eu iria encher o botijão de gás para cozinharmos dentro de casa. Tenho epilepsia, desmaio, tomo remédios. Não temos o que comer de manhã, nem de tarde, essa caixa está seca, temos somente esse fogãozinho aqui”, disse Paulo Sérgio.
SAIBA COMO AJUDAR
Pix número de celular: 87999657606 – no nome de Cícero Ferreira – banco Caixa Econômica. Telefone e whatsapp para contato: (19) 98426-9480 falar com Fábia Pereira, prima de Paulo Sérgio, pois ele não tem telefone.
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