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Fotos: Arquivo Farol de Notícias

A discussão em torno do saudoso Cist (Clube Intermunicipal de Serra Talhada), um dos patrimônios históricos da Capital do Xaxado, mas que está em ruínas e abandonado há vários anos, foi retomada nesta quarta-feira (3) com polêmica. Em entrevista de rádio, o presidente da comissão que administra o que restou do clube, Onquinha Novaes, comentou sobre o perigo que a estrutura do prédio pode oferecer à população.

“Se alguma parede cai e atinge uma pessoa? A responsabilidade é de quem?”, indagou o radialista Francys Maia, recebendo de volta: “É da sociedade! Eu sou o guardador da chave e falo publicamente: espero que venha mais gente somar, gente que tenha participação de sócio, filho de sócio, que venha participar para soerguermos aquilo, porque só eu sozinho? Basta o que já tenho a fazer”.

NOVA COBERTA

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Atualmente, o Cist tem uma média de 250 sócios que, aparentemente, não estão falando a mesma língua. Alguns, no entanto, demonstram interesse em reativar o espaço, como o próprio Onquinha Novaes, que já chegou a levantar os custos para instalar uma nova coberta no ambiente, orçada em cerca de R$ 120 mil.

“O Cist é uma entidade de personalidade jurídica atualizada. Existe em média 250 sócio que eu cataloguei entre sócios vivos, mortos, incertos e não sabidos… Para que possamos botar o Cist, teremos que gastar cerca de R$ 120 mil que foi o orçamento que fiz para instalar uma coberta metálica para acabar com os cupins. Então, se cobrir aquilo dali a gente já pode entrar tranquilamente”, assegurou.

MENSALIDADE

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Um dos desafios entre os associados, para que o espaço possa ser reaberto, é contribuir com uma mensalidade que ajude a pagar os gastos com as reformas necessárias. “Diante disso, resolvi através de ajuda de alguns sócios e fiz algumas partes, reformei, botei porta… Mas está faltando a comissão tirar tempo para se reunir e recadastrar todos os sócios para pagarmos uma mensalidade para assumir o direito de poder fazer a coberta”, revelou Onquinha Novaes, fazendo um apelo:

“Convoco aqui sócios, os filhos de sócios que já morreram: venham para mim que a gente faz um bloco para a gente poder soerguer aquilo, porque aquilo tem história. Existe uma ata dizendo que o Cist não tem estrutura para funcionar com festas tradicionais, mas seria espaço para funcionar como bar e restaurante com música ao vivo e jogos como dama, gamão… para sócios e filhos de sócios”.

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