Três magistrados divergiram do voto do relator, Marco Aurélio. Votaram por manter Andrea na cadeia os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Rosa Weber.
Para Marco Aurélio, a prisão preventiva deve ser aplicada somente quando outras medidas cautelares -como prisão domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica- não são eficazes.
O magistrado também sustentou que ela possui bons antecedentes criminais e que a prisão preventiva é punição dura para uma pessoa que ainda não foi julgada e condenada.
Alexandre de Moraes seguiu o voto de Marco Aurélio e disse que o Ministério Público não apontou fatos que atribuíssem obstrução de Justiça e tampouco tipificou condutas de Andrea que poderiam ser encaixadas na lei de organizações criminosas.
“Não foi trazido nenhum indício de obstrução de justiça e nem de partícipe de organização criminosa”, disse Moraes.
No dia 2 de junho a PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou Aécio, sua irmã Andrea e seu primo Frederico Pacheco, além de Mendherson Souza Lima, assessor do senador Zezé Perrella.
Andrea, Pacheco e Mendherson foram presos em 18 de maio na operação Patmos.
Eles são acusados de cometer crime de corrupção passiva. Aécio foi denunciado por corrupção passiva e obstrução à Justiça.
Da Folha de PE
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