obamaO presidente dos EUA, Barack Obama fez na noite de terça (12) no Capitólio seu sétimo e último discurso do Estado da Nação. O discurso, realizado anualmente e sempre em janeiro, acontece em uma sessão conjunta do Congresso e é uma forma de o presidente prestar esclarecimentos sobre a situação do país e planos para o futuro a senadores, deputados, militares e membros da Suprema Corte. O primeiro discurso do Estado da Nação foi feito por George Washington, em 1790.

Assim como seus dois antecessores, George W. Bush e Bill Clinton, Obama não fez um discurso do tipo em seu primeiro ano de mandato, porque o evento seria realizado apenas alguns dias após sua posse.

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Como previsto, o presidente adotou um tom otimista, afirmando que os americanos não devem temer o futuro, apesar das incertezas.

Em diversos momentos, ele citou comentários pessimistas feitos por pré-candidatos republicanos e os desmentiu. Sem fazer alusões diretas, mencionou por exemplo pessoas que falam em decadência econômica, rejeitam o aquecimento global, defendem bombardeios em zonas civis na Síria e atacam muçulmanos, todos pontos já abordados pelos líderes nas pesquisas Donald Trump e Ted Cruz.

Obama criticou ainda os que tentam instaurar o medo, citando o passado e afirmando que o atual período de grandes mudanças pode ser usado a favor dos EUA.

Logo no início do discurso, Obama anunciou que não queria falar apenas das propostas para seu último ano de mandato, mas para os próximos cinco, dez anos ou mais. “Quero focar nosso futuro”, disse.

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Para isso, afirmou que irá continuar buscando o progresso ainda necessário. “Consertar um sistema imigratório defeituoso. Proteger nossos filhos da violência com armas. Salários iguais para trabalhos iguais, licença-maternidade, aumentar o salário mínimo”, citou. “Ainda são as coisas certas a fazer. E não vou desistir até que elas sejam feitas”.