Parquímetro da zona azul em Serra Talhada – Foto: Arquivo Farol

Por Cornélio Pedro da Costa, ex-policial, analista político e apresentador do Programa do Farol

Alô e olá faroleiros(as).

Hoje viemos aqui falar de uma figura viva influente e importante no dia a dia de nossa gente.

E que já caminha para completar seus primeiros 10 anos de existência na vida cotidiana e social econômica de nossa vida.

Influenciando e determinando comportamentos, entendimentos, satisfação e aprendizado aos nossos concidadãos e visitantes contribuintes ou não.

Falo da nossa querida, amada, odiada e criticada Zona Azul.

O chamado estacionamento rotativo público. Embora de fundamental importância este empreendimento legal, vastamente utilizado nas grandes cidades desde início dos anos 70, visa buscar melhorar e dinamizar o uso de áreas viárias de grande densidade.

E demanda de rotatividade na mobilidade urbana nas vias centrais das cidades.

A nossa tem histórias e como tem. O tema nos levaria aos muitos momentos deste elemento ativo do convívio e administração pública, conflitante e polêmico.

Desde o início de sua breve mas relevante existência como gerador de modernidade e mobilidade urbana.

Muito embora completo de debates tensos e intensos sejam por interesses econômicos como também políticos.

A princípio, entres estes conflitos, importante relevar um deles.

A confusa relação e mistura de relação. Sem uma clara transparência e que se transforma em dúvida na mente e no sentimento do usuário autuado.

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A oficialidade entre a prestadora de serviço contratado e ganhadora da licitação e a Superintendência de Transportes e Trânsito. Em muitas ações diretas de autuações se misturam e se locupletam na aplicação destas.

Embora a legislação seja clara e atribua a cada órgão seu papel e espaço legal de fato e de direito.

Muito embora tudo desague no Departamento de Trânsito, no final com a legitimação da multa aplicada.

Não cabe aqui, acima da insatisfação de questão transparência, eficiência e objetividade numa crítica contra a importância e necessidade destes fundamentais órgãos para o desenvolvimento e organização social e educativa do trânsito e trafegabilidade no município.

Mas a satisfação e a própria importância dessa fluidez no resultado final desejado importa sim! E o que se tem visto e ouvido com certeza não e bem isto.

O centro comercial reclama da fuga de clientes por causa do excesso de multas.

A rotatividade teve, entre outros fatos, até denúncias no aspectos de privilégios e isenção, que se perderam pelo tempo e esquecimento burocrático da própria suspeição levantada.

Objetividade, transparência e clareza são fundamentais para a credibilidade e confiança do cidadão.

E nestes quase 10 anos de existência temos uma Zona Azul que ainda engatinha no seu principal objetivo social, que é a educação no trânsito do usuário e do serviço.

Parceria e desenvolvimento móvel e social de nossas vias pública no quesito mobilidade, fluidez e eficiência no trânsito.

Aqui o nosso apoio a Querida e criticada Zona Azul que se renove e modernize.

Em sentido de contribuir com o nosso ir e vir, com o desenvolvimento e progresso de nossa terra.

Lembrando que no início de ano chegam os chamados IS (IPVA) que trazem no bojo da sua nota todos os embaraços, abusos, excessos e obrigatoriedades cidadãs.

Alguns relatos são de muita insatisfação com multas, que embora de pena pecuniária irrisória, trazem perda de pontos na CNH significativos. Com muita insatisfação do condutor eleitor.

Grande abraço e Vida Longa a Zona Azul.