Foto: Farol de Notícias / Celso Garcia

Após a condenação do assassino de Gyslane Ágda, a mãe da jovem Girlane Souza relembrou a importância do policial civil que ajudou nas buscas e investigações do crime. Em contato com o Farol de Notícias, a serra-talhadense fez um agradecimento ao Agente Amorim, que estava de folga no dia do crime, mas ao saber do ocorrido partiu para ajudar nas buscas pela adolescente de 17 anos.

Gyslane Ágda foi morta asfixiada, teve seus braços decepados e o corpo enterrado no quintal da casa do acusado, Alexsandro da Silva Aureliano, no dia 12 de setembro de 2020. A mãe da vítima testemunhou nesta quarta-feira (9) no juri popular que condenou em 24 anos o assassino. Após três anos de luta pela justiça em nome da filha, Girlane falou ao Farol de Notícias sobre o policial que desde o começo esteve ao seu lado para desvendar o caso.

“Esse homem foi uma luz. O que ele fez por mim e pela minha filha, onde quer que ela esteja, apesar de não estar mais comigo, mas ela foi achada. Deus é quem vai pagar ele, porque o valor é muito alto só quem pode pagar ele é Deus. Eu só tenho a agradecer porque Amorim não estava trabalhando, Amorim viu aquela mãe de família.  E o pessoal disseram que não podia fazer mais nada, e ele que não estava trabalhando chegou me viu ali, sabia quem era a mulher trabalhadeira, guerreira”, desabafou a mãe, continuando o agradecimento:

“Perguntou o que estava acontecendo e eu expliquei, ele não deixou terminar a história e fez um papel de um homem. Ele teve amor, mostrou que tem amor a profissão dele. Um policial, um agente muito inteligente.  e perguntou a mim a hora que ela tinha desaparecido. Nem trabalhando ele estava e fez uma ação. Além dele ser inteligente, um bom homem, e eu só tenho a agradecer a Deus. Fez toda ação do começo ao fim”.

O Farol também conversou com o Agente Amorim, que se dispôs a ajudar nas buscas pela jovem Gyslane e junto do padastro dela encontrou o corpo na casa de Alexsandro. Para o investigador, o trabalho policial não é fácil, mas Girlane é quem foi a verdadeira heroína de ter enfrentado esses três anos de batalha até a condenação do assassino. Ele ainda lamentou não ter encontrado a jovem com vida.

 

“Eu fico lisonjeado, e ao mesmo tempo eu não me acho merecedor. Eu acho que eu fiz apenas o meu papel, que qualquer um que exerce bem as suas funções, deve fazer. Fico triste, porque quando entrei no caso, infelizmente, a filha dela já estava morta. Eu me sentiria bem se tivesse conseguido  encontrar a filha dela com vida. Mas ao menos o sentimento que a gente tem é que a justiça foi feita”, comentou o policial, relembrando alguns momentos da investigação:

“A gente lutou, no momento não tinha provas, mas a gente foi com empenho já era noite e e conseguiu localizar. Foi um trabalho bem feito por parte de toda a delegacia e saber que culminou com a condenação dele. Que ele responda pelos atos dele e que isso sirva para a sociedade serra-talhadense, sabendo que a polícia está trabalhando diuturnamente pela segurança da nossa cidade”.