Publicado às 05h45 desta quarta-feira (2)

A executiva estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou, nesta terça-feira (1), ir pra oposição ao Governo Raquel Lyra. A decisão obriga a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, a tomar a mesma decisão.

Na prática, a gestora pode até manter a relação de cordialidade e amizade com a tucana, que tem no governo uma espécie de manjedoura’ de bolsonaristas, mas terá que partir para o enfrentamento, quando sugerido pela legenda. O documento emitido logo após a reunião, acaba atestando a frase da senadora Teresa Leitão, de que ‘o período probatório do governo acabou’.

Em um dos pontos da nota, o PT destaca como justificativa para se manter no campo da oposição o resultado das urnas em 2022, discordâncias políticas e administrativas e a falta de diálogo da governadora com os movimentos sociais e sindicais. O documento petista não deixa brecha para interpretações ou postura dúbia nos próximos meses.

“Além disso, o PT tem discordâncias politicas e administrativas, especialmente, em diversas áreas de políticas públicas e sociais e na falta de diálogo da gestão atual com vários movimentos sociais e sindicais, em especial os servidores e servidoras publicas”, diz um dos trechos, reforçando: 

Vale destacar, ainda,  que o governo Raquel Lyra mantém parceria com forças políticas que antagonizam com o projeto representado pelo governo do presidente Lula, que tem trabalhado pela reconstrução do país e pela melhoria da vida da população brasileira. Nesse contexto, o PT decide anunciar que estará na oposição ao governo tucano.