Após conceder entrevista ao programa Frequência Democrática, na rádio Vilabela FM, nessa segunda (22), o ex-vereador Pessival Gomes foi desautorizado pela executiva estadual do PSL, partido do presidenciável Jair Bolsonaro, a falar como presidente da legenda em Serra Talhada.
“Com mentira não, senhor Pessival Gomes. O senhor pode apoiar quem o senhor quiser, mas não use o nome do partido para aparecer, porque o senhor não faz mais parte deste partido desde o dia 30 de abril de 2017”, garantiu Edu Cabral, 1º secretário do PSL em Pernambuco, em mensagem enviada ao Frequência por WhatsApp.
“Este senhor não faz parte do PSL por falta de prestação de contas. Quero dizer ao povo de Serra Talhada que ir para a rádio para mentir é feio demais. Então, senhor, aja com a verdade. Não minta para o nosso povo, não”, sentenciou Cabral.
CONTRA-ATAQUE
Ao saber que foi acusado de ‘mentiroso’, Pessival entrou em contato com a produção do programa para rebater. Segundo ele, em momento algum lhe foi enviado qualquer comunicado oficial do PSL informando sobre sua desfiliação e destituição da presidência da legenda.
“Diante disso, mentiroso é ele (Edu Cabral)! Em nenhum momento recebi comunicado oficial do partido sobre minha saída. Estou sabendo disso agora e estou aliviado. Fui para a rádio pensando que eu era o presidente justamente porque ninguém havia informado que havia sido expulso, porque não recebi nada. Então o mentiroso é ele”, disparou Gomes.
Pessival também reforçou que já estava com as contas do partido ‘fechadas’ e que irá protocolar tudo junto à Justiça Eleitoral ainda esta semana.
FIQUE POR DENTRO
Nessa segunda-feira (22), Pessival Gomes, na rádio Vilabela FM, anunciou voto no PT, mesmo alegando ser o presidente do PSL na cidade. O fato gerou polêmica nas redes sociais e provocou o posicionamento da executiva estadual do partido [veja aqui].
SAIBA MAIS
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