A Argentina contabilizava até este domingo cinco casos de zika em seu território, todos importados e sem risco de vida. Na sexta-feira, foi registrado o caso de uma jovem de 21 anos que viajou como turista para a Colômbia e que, em seu regresso à Mendoza (oeste), foi diagnosticada com o vírus. A paciente já recebeu alta.
O Ministério da Saúde considera “provável que a Argentina registre mais casos importados” em breve, devido aos regresso de turistas de suas férias de verão em países da América Latina, onde há vários pacientes afetados. As prevenções sanitárias e as campanhas se concentram na argentina no surto de dengue, com 2.500 casos, a grande maioria deles na província de Misiones (nordeste), na fronteira com o Paraguai e com o Brasil, onde é endêmica.
O vírus do zika apareceu na América Latina em 2015 e se propagou transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e a chikungunya. Os sintomas do zika são similares aos de uma gripe leve, apesar de as autoridades médicas do Brasil estudarem sua relação com um anormal aumento dos casos de microcefalia em bebês nascidos de mulheres que contraíram a doença durante a gravidez.
Agência France Press