Publicado às 13h35 desta quinta-feira (25)

Serra Talhada vive um drama que tende a aumentar, caso não se encontre uma solução urgente nos próximos dias. O município já contabiliza mais de 400 casos de covid-19 com o registro de nove mortes.

Por outro lado, o único hospital que vem cuidando dos infectados, o Hospam, opera na capacidade máxima, inclusive, com quatro paciente entubados (leia aqui).

No último fim de semana, o prefeito Luciano Duque (PT) fez um desabafo, e relatou que há uma ‘via crúcis’ a ser percorrida, após a Agência Pernambucana da Vigilância Sanitária (Apevisa) ter interditado a Casa de Saúde Clotilde Souto Maior, onde seriam instalados leitos de retaguarda, e logo em seguida, o Ministério Público (MPPE) ter dado um prazo curto para o governo municipal buscar solução para reabrir os leitos. Um dos gargalos, segundo o prefeito, é que o sistema de saúde privado de Serra Talhada rejeitou atender pacientes acometidos pelo novo coronavírus.

“Temos ainda as dificuldades os leito de retaguarda, após denúncias feitas pelos três vereadores de Serra Talhada [Pinheiro, Antonio de Antenor e Jaime Inácio] a casa de saúde foi interditada pela Apevisa. Nós estamos vendo que solução vamos construir, visto que as casas de saúde particulares de Serra Talhada rejeitaram o atendimento para os pacientes com covid-19. Vejam só que situação difícil”, explicou Duque, arrematando:

“Em Pernambuco tem leitos de retaguarda em creches, escolas, ginásios de esportes, agora em Serra Talhada colocamos na Casa de Saúde Clotilde Souto Maior, respeito a decisão da Apevisa, mas não compreendo porque no momento da doença temos que resolver os problemas. Se tem alguma deficiência, dá um prazo para resolver. Lamento e estamos pronto para construir a solução. Recebi uma notificação do Ministério Público e vamos lá, explicar ao promotor, o que está se passando. Vou pedir que o promotor nos ajude a encontrar uma solução”.

LEIA MAIS

Duque acusa vereadores de fechar clínica em ST

Vereadores rebatem Duque sobre clínica em ST