O posicionamento duro do presidente da Câmara Municipal de Serra Talhada, Nailson Gomes (PTC), em favor da TCR (Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos) não passou despercebido pela população e vem gerando um efeito inesperado.

Esta semana, após entrevista do vereador na rádio Serra FM [veja aqui], uma avalanche de críticas foram direcionadas ao parlamentar nas redes sociais reforçando o perfil conturbado e controverso do vereador à frente da presidência da Câmara.

Nailson chegou a dizer que não admitirá ‘desordens’ caso a população decida protestar contra a taxa. “O vereador e presidente da Câmara mais uma vez perdeu a oportunidade de ficar calado. Vai para o rádio e fala justamente contra aqueles que o elegeram e defende o indefensável”, disse o policial civil e membro do grupo ‘Acorda Serra’, Cornélio Pedro da Costa.

Em conversa com o FAROL, ele comentou que as palavras de Nailson causaram revolta e têm servido de estímulo para que o movimento se reorganize. Esta semana, o Acorda Serra vai se encontrar, separadamente, com os vereadores Antônio de Antenor (PR) e Gilson Pereira (Pros) para fortalecer os argumentos contra a TCR.

“Ele (Nailson) chama um movimento popular legítimo da sociedade de baderneiros. Isso mostra a pequenez dele ao dizer que fechará às portas da casa da cidadania aos cidadãos. Assumir a defesa desse imposto sem contudo levar ao debate com a sociedade só confirma o papel subserviente do presidente da Câmara ao executivo”, disparou Cornélio Pedro, reforçando:

“Isso só mostra o quanto somos usados, manipulados e enganados pelos políticos contumazes em decidir pelos acordos e benesses próprias. Cabe sim um debate neste momento sobre a TCR, pois mentem àqueles que dizem que essa nova taxação foi amplamente debatida com a sociedade. Presidente (Nailson) chega de falácia vamos à ação”.

ACORDA SERRA TALHADA

Além de Cornélio Pedro, estão liderando o movimento em favor da contestação da TCR dentro do Acorda Serra a advogada Eliane Oliveira e o ex-candidato a prefeito de Serra Talhada, Otoni Cantarelli. “O movimento acordou novamente”, garantiu Cornélio.