Debate_Logo_295 (1)Por Magno Thiago de Souza Alves, estudante do Curso de Bacharelado em Direto da FIS

Em seu artigo intitulado “Novela Babilônia gera polêmica por cutucar os tabus da sociedade brasileira”, a nobre Emmanuelle diz:

“Quando há cenas com personagens homossexuais, ou qualquer outro assunto que seja tabu na sociedade e não interesse aos conservadores ou falsos moralistas vira polêmica. E das grandes. Pior, vira ofensa à família brasileira. O problema está em justamente nessa família ideal que querem impor a todos, como se pai, mãe e filhos fossem o único modelo familiar existente, e possível.” Peço que leiam novamente o trecho em negrito”.

O fato é que na verdade quem quer impor seu modelo de família são os ativistas LGBT’s. Faço uma diferença entre ser gay e ser ativista gay. Estes formam um grupo que recebem contribuição partidária, principalmente de partidos comunistas ateístas como PT, PSOL, PCdoB, para fazer manifestações de cunho ideológico, e a própria autora reconhece “que a pessoa já tenha a inclinação político-ideológica para isso”. Mas voltando ao fato supra citado, apenas a titulo de exemplo e fundamentando a veracidade do fato em questão, recentemente o governo baixou resolução onde: menores poderão, se quiserem, vestir-se de acordo com sua orientação sexual, ou seja, o menino poderá se vestir de menina, e vice-versa.

Até aí, tudo bem. Mas vejam agora, e poderão em escolas públicas e particulares, frequentar o banheiro também de acordo com sua orientação sexual, ou seja, meninos frequentam banheiro de meninas e virce-versa. O pior de tudo vem agora, e as escolas não poderão impedir nem intervir, e os alunos, crianças também, poderão fazer tais coisas sem a necessidade de autorização dos pais. Quem quiser conferir, basta acessar o site: http://www.verdadegospel.com. Infelizmente, somente tais sites nos informam sobre estes assuntos, pois a grande mídia é imparcial.

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E o que esta por trás dessa resolução? Esta um modelo de educação por meio da qual o Estado interfere na família, tirando o poder educativo dos pais e deixando as crianças à deriva de todo tipo de influência, muitas das quais certamente concorrerão para certa orientação, ou seja, cria uma massa de manobra de crianças, pois é evidente que estas devem ser educadas, e a base dessa educação, onde se inclui a orientação sexual, que é natural, biológica, pois não existe um par de genes homossexual, é dever dos pais. A psicologia nos ensina que a criança reproduzirá, aprenderá tudo aquilo que os pais fazem. Então pergunta-se: como ficará a mente de uma criança que não poderá fazer distinção entre quem é mamãe e quem é papai, visto que esses dois papéis são ocupados por dois homens ou duas mulheres?

Portanto, com essa resolução, o governo, que comunga com os ativistas LGBT’s de uma mesma ideologia, impõe a sociedade um modelo de família. Impõe, porque ataca na base, sim, naquelas criancinhas que estão aprendendo e, consequentemente, muito maleáveis.

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A autora continua:

“O nome da novela tem realmente muito a ver com a repercussão que têm causado. Babilônia foi o nome da capital da Suméria, na antiga Mesopotâmia, que atualmente é o Iraque. A palavra significa “Porta de Deus”, mas os judeus dizem que é um termo de origem hebraica, que significa ‘grande confusão’, e inclusive aparece na bíblia”.

Na verdade, Babilônia não significa o que a autora falou. A parte histórica está correta, mas quanto à parte bíblica, que também é histórica, está totalmente errado. Em Apocalipse 18:2, diz: “E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável”. Em Apocalipse 18:4, “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”. Portanto, já que a saudosíssima Emmanuelle citou a bíblia, trago o verdadeiro significado da palavra Babilônia.

Para quem se indignou com uma possível imposição de modelo de família, como a autora que logo no inicio expressou tal indignação, ela conclui seu artigo: “Quem tiver medo de ser influenciado ou ter alguém motivado a fazer algo que considera errado desligue a televisão e vá ler, estudar, fazer uma atividade física”. Interessante. Isso quer disser então que não tenho direito de assistir algo edificante para a família, algo que eu goste de assistir, por que a TV está ocupada com sua arte deturpada e, concordando com a autora, de inclinação político-ideológica. Certamente alguns dirão: “Muda de canal”. Peço que não atentem para esse pequeno fato, e sim, para a contraditória postura da autora.

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Por fim, peço aos nobres leitores, principalmente aqueles que são a favor de uma família forte, onde a criança não será influenciada a ter uma orientação, seja ela qual for, que fiquem atentos em relação ao ativismo gay, que, por meio de sessões secretas e de improviso no congresso, tentam aprovar privilégios para seu grupo. A título de exemplo, O PL (PROJETO DE LEI) 122, que tramita na Câmara; mas esse é um tema para um próximo artigo.

Obrigado pela atenção e que DEUS nos proteja.