Os servidores públicos de Serra Talhada estão pronto para travar a chamada “Batalha da Previdência” que pode acontecer na próxima semana, caso a Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST) coloque em votação o Projeto de Lei 043/2013 que aumenta a alíquota previdenciária de 11% para 13,5% para o servidor.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada (SINTEST) convoca uma assembleia para a próxima segunda-feira (30), no plenário da Câmara, para pressionar pela rejeição da proposta.

“Se o governo não ceder, iremos fazer todo o tipo de pressão. Passeatas, carreatas e até a ocupação da Câmara de Vereadores no dia da votação do projeto”, disse o vereador e presidente do Sintest, Sinézio Rodrigues, que já colocou um carro de som mas ruas convocando os servidores para assembleia que acontece as 14 horas. O vereador, mesmo sendo da base aliada e do mesmo partido do prefeito Luciano Duque, sempre combateu a ideia governista.

“Não estamos radicalizando. O governo é que precisa flexibilizar vendo o lado do trabalhador. Este aumento de 2,5% representa menos 2,5% nos salários dos servidores. Por que não se aumenta mais a parte patronal?”, questiona Rodrigues, tentando desconstruir o discurso do prefeito que prega o aumento como ‘tábua de salvação’ do Instituto de Previdência Própria de Serra Talhada (Ippst).

BASTIDORES

A batalha pode ganhar forças e a pressão dos servidores pode influenciar em plenário. O FAROL apurou que está aumentando as insatisfações na base governista, com atitudes equivocadas do prefeito Duque, que pode culminar com uma derrota do projeto. Pelo menos três vereadores aliados do prefeito podem fazer coro ao discurso do petista Sinézio Rodrigues e derrotar o projeto de Luciano Duque. “Estamos conversando com alguns colegas e isto pode acontecer. Mas apostamos no bom senso do prefeito e acreditamos no diálogo”, disse Rodrigues.