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Foto: Farol de Notícias / Manu Silva

Após repercussão nos principais veículos de imprensa do estado, sobre a prisão de um suposto pastor de Serra Talhada suspeito de assassinato na cidade [relembre], o Conselho Municipal de Pastores saiu em defesa da comunidade evangélica e dos pastores e procurou o FAROL para alegar que o Daniel Gomes Primo, 37 anos, na verdade não é pastor e está desligado da igreja há anos. De acordo com o presidente do conselho e pastor da Assembleia de Deus, Antônio Bauduino, 57 anos, o pai de Daniel Primo era presbítero na sua igreja, mas foi embora para Recife.

“Eu não tenho conhecimento dos crimes do quais ele é acusado, mas eu tenho conhecimento que o pai dele, presbítero Manoel Primo, era membro da nossa igreja e por causa dessas acusações ele mudou para Recife. O acusado não é pastor, nunca congregou conosco na nossa igreja. A notícia que eu tenho é que ele já foi crente de uma denominada igreja, mas não permaneceu lá. Eu estou em Serra Talhada há nove anos e desde essa época ele não estava mais na igreja”, afirmou Bauduino.

Ainda segundo Antônio Bauduino, a comunidade evangélica não está sendo prejudicada com as acusações a Daniel Primo, porém a população serra-talhadense deve ser esclarecida. “Não acredito que a imagem das igrejas evangélicas, dos pastores, ministros e fiéis está sendo manchada ou prejudicada. Nós trabalhamos em prol da fé, da paz e da união entre os irmãos. Quem tem fé em Deus e está na igreja não mata, mas é preciso que estejamos aqui para esclarecer ao povo que pode confundir, entender mal as coisas”, finalizou o pastor.

O FAROL checou a informação junto à Delegacia de Serra Talhada e confirmou que o acusado era considerado foragido por suposta participação no crime que vitimou Geovane Alves Pereira, policial militar no Rio Grande do Norte e João Carlos Epaminondas, ocorridas em 22 de março de 2014 no município [relembre]. Com isso, ele foi preso dois anos e oito meses após os homicídios.