aviõesOpinião enviada por Eraldo Nogueira, gerente bancário

Gastos públicos com festas e contratações de artistas e shows deverão ser comunicados à população pernambucana. É o que estabelece  a Lei 15.818/16,   que determina a instalação de placa de 6 metros quadrados no local do evento para explicitar e detalhar os custos do governo estadual, prefeituras ou qualquer agente ou gestor público.

Garanhuns no festival de Inverno já cumpriu as exigências da Lei. Além de afixar custos com bandas e infraestrutura, este ano os investimentos na grade de shows foram respeitando momento de turbulência financeira que passamos. Pasmem! Lá existe controle rigoroso na gestão fiscal e não houve ruídos de atraso de funcionários e nem de fornecedores.

Não se justifica uma empresa pública com suas contas na UTI bancar 1,5 milhões com grade e infraestrutura de uma festa. Acho que o tamanho do investimento está  intrinsecamente ligado à capacidade do nosso caixa. Agora deixar pendências com funcionários e fornecedores, jogar a cidade na rota das cidades inadimplentes e constantemente exposta a denúncias de fornecedores não está correto.

Fazer opção de enviar os recursos dos seus proventos, dos funcionários e enviar para restos a pagar em contratos executados por empresas na nossa cidade para alimentar as contas bancárias de Aviões e Gusttavo Lima e companhia é uma atitude injusta e incorreta. É caso para o Ministério Público apurar. A promotoria não pode fechar os olhos ou ficar inerte diante do inconcebível.