Empresário do novo abatedouro de ST se explica

Publicado às 17h50 desta quarta-feira (27) – Celso García/Farol

A polêmica, que gerou repercussão ao longo das últimas semanas na cidade, sobre o funcionamento do novo Abatedouro de Serra Talhada, ganhou um novo capítulo. Um dos proprietários do espaço, André Soares, foi ao programa Falando Francamente, com Giovanni Sá, na TV FAROL no YouTube, e explicou nesta quarta-feira (27) o funcionamento do local com base na legislação, para que todos venham entender.

Uma das polêmicas surgiu quando o comerciante José Genuíno Barbosa Neto, 63 anos, divergiu da administração e procurou o Farol para registrar sua insatisfação, dizendo que o Abatedouro está retirando partes das vísceras dos animais e não estaria entregando ao proprietário da carne bovina [relembre aqui].

“Em relação ao que ele estava exigindo, não é que a gente estava retendo o produto dele, é que a gente não pode entregar, a lei diz, isso não é André quem diz, nem a Adagro, nem ninguém é a lei… O Ministério da Agricultura diz o que seguinte: que produtos comestíveis eu tenho que entregar a eles, que a carcaça bovina, a carne e as vísceras. Os não comestíveis eu não posso entregar a eles, porque são contaminantes. É o vergalho bovino, sebo, sangue… É a mesma coisa do couro”, explicou André Soares, alertando:

“A gente não pode pegar o couro e entregar a eles para eles colocarem em qualquer carro e levar não. A gente só pode entregar o couro a uma empresa de curtume, que trabalhe com isso. Mesma coisa é a graxaria, que é responsável por pegar esse produtos não comestíveis, eles fazem farinha de osso, farinha de carne para ração animal, a gente não pode passar para a população pois são contaminantes”. O proprietário também comentou sobre a possibilidade de acareação policial no lugar após as denúncias [veja aqui].

VEJA O TRECHO DA ENTREVISTA SOBRE ESSA POLÊMICA