Foto: Arquivo Farol de Notícias 

Publicado às 05h25 deste sábado (23)

Uma polêmica foi formada em torno do novo Abatedouro de Serra Talhada, que foi inauguradome funciona na zona rural. No início do mês, José Genuíno Barbosa Neto, 63 anos, um dos mais conhecidos marchantes da cidade, divergiu da administração em alguns pontos do serviço, além de apontar o aumento dos custos para abater um boi no local. Segundo ele, o Abatedouro está retirando algumas partes das vísceras dos animais enviados e não está entregando ao proprietário da carne bovina.

Nessa sexta-feira (22), a reportagem conversou com o Delegado de Polícia, Alexandre Barros, que disse ter lido a matéria do Farol, e decidiu apurar as denúncias do marchante.

“Mantive a investigação sim, através de uma VPI, que é uma Verificação Preliminar de Informação. Essa VPI, a diferença dela para um Inquérito Policial é que ela é preparatória para a instauração do Inquérito Policial. Então, as pessoas vão ser ouvidas e a gente vai fazer essa investigação, se ficar concretizado essa possível infração criminal, qual seja, Apropriação Indébita, crimes contra a ordem do consumidor e por aí vai”, disse Barros, reforçando:

“A gente pode até aprofundar para ver se estão sendo observadas no abatedouro algum tipo de infringência à Lei Ambiental, para saber se ocorre maus tratos aos animais, se a forma de abater os animais estão em consonância agora com os ditames da nova ordem. Antigamente, o pessoal abatia o animal mediante martelada na cabeça e algumas vezes o animais não ficava morto de imediato, e o animal ficava agonizando e isso agora não pode acontecer mais. Então, isso tudo a gente vai averiguar através dessa VPI”.

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