Eles decidiram ocupar o prédio para pressionar a construtora Duarte Carvalho na retomada das obras de urbanização do bairro. Às 15h, a construtora enviou sua advogada para o local da ocupação. Ela chegou acompanhada de policiais militares. Os moradores não esboçaram reação e saíram decepcionados.
“Não teve ninguém por nós. Ninguém surgiu em nossa defesa. O sentimento é de profunda tristeza, mas vamos continuar lutando. Será que estamos pedindo algo do outro mundo?”, questionou Regina Gualberto, presidente da associação de moradores´do Mutirão. Segundo ela, a comunidade vai planejar e colocar em operação outras formas de protesto. Há dois anos que as obras se arrastam no bairro e quase nada foi construído até o momento.
Operários foram demitidos sem direito a indenizações, outros ainda trabalharam aguardando o pagamento de salários atrasados há meses. A obra não avançou nem 20% do planejado. Todos os políticos da base do governador Eduardo Campos usaram as obras do Mutirão como moeda eleitoral. Agora, todos eles evitam comentar o assunto, para eles, motivo de desgaste político nesta época eleitoral.
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